Uma Pátria necessita de cidadãos. E cidadãos escolhem as melhores lideranças. Não a menos pior.
INDEPENDÊNCIA OU MORTE! OU AMBAS.
Dizemos que nós brasileiro não sabemos votar. Pode até ser. Mas a cada dia, como coletivo, vamos melhorando. A experiência nos ensina. Erramos, sofremos com a escolha e alguma coisa aprendemos.
No Brasil os grupos políticos vêm sofrendo com esta evolução.
No passado os políticos aproveitavam nossa inocência, nossa burrice, e só faziam promessas. Isso começou a dar problema.
Abandonaram as promessas. Simplificando, passaram a perguntar: você está conosco ou com eles? Somos nós contra eles. Você é coxinha ou é pão com mortadela. Isso bastava para nos definir como eleitores.
Afinal, para que falar em liberalismo, em social democracia. Coxinhas e mortadelas: é mais fácil de entender.
A história andou. Chegamos aonde estamos. Nos colocaram para defender um fulano para que o Brasil não vire uma Venezuela; ou defender sicrano para que não tenhamos uma ditadura militar. De novo.
Ninguém tem proposta. Ninguém tem, nem sequer promessa. Só apresentam o medo do que pode acontecer se o outro for eleito. Política baseada no medo. E temos medo nos dois casos.
Então nos atiramos às ruas, já não mais coxinhas e mortadelas. Agora travestidos de defensores da liberdade, da Pátria, de sei lá o quê. Nunca sei para que santo soam as buzinas de carros e caminhões.
A Pátria não está a precisar de defensores. Uma Pátria necessita de cidadãos. E cidadãos escolhem as melhores lideranças. Não a menos pior. Entre um ruim e um pior ainda, precisamos de uma alternativa. Mas não da mesma opção com outra máscara.
Ou então incorporamos Dom Pedro I e saímos gritando e buzinando com a espada ao ar: Independência ou Morte. Para quê? Desde o século 19 já temos um Estado soberano provocando morte nas filas da saúde, no descaso com o social, na baioneta das polícias. Agora precisamos mesmo é de gestão pública e vida. Basta de mortos.
Gestão Pública e Vida Plena: Brasil.
Áudio: Trabalhos técnicos de Ricardo Lima – UEL FM.