Lei Do Cão.

pexel.com

Andei acompanhando uma notícia de área nobre da zona oeste de São Paulo onde, no pet place de um condomínio, dois cães atacaram um terceiro. Este foi submetido a cuidados médicos e submetido a cirurgia. Agora a questão que era de vizinhos, que passou a ser veterinária, tornou-se judicial. O responsável pelo agredido requer que o responsável pelos agressores pague os custos e uma indenização por danos morais.

É só mais um desses eventos. A questão quer quero levantar aqui é a de que estamos demandando atenções aos cães de um modo muito intenso. No resuminho que apresentei já tem dois aspectos interessantes. Talvez os playground dos condomínios já sejam menos necessários do que os pet place. Além de termos quase nenhum filho e vários cães para preencher o espaço vago, os filhos ficam trancafiados nos quartos, nas mídias sociais. Os cães ainda não aprenderam isso, precisam exercitar e executar as necessidades fisiológicas. Necessitam de um espaço que nós humanos já não requeremos. Outro aspecto é o de que nas Leis, assim como nos regimentos dos condomínios vamos precisar prever a presença destes filhos, dia a dia mais importantes nas nossas vidas. Ou seja, vamos precisar de uma Lei pra cachorro, e nem demos conta ainda de resolver as questões de legislação para os humanos. É, os pets vem atropelando os humanos até na legislação.

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