Nilson Giraldi

AS LANÇAS DO CREPÚSCULO.

Os indígenas Jivaro eram hábeis na técnica de reduzir cabeças. No Brasil esta prática parece persistir.

O ASSASSINATO.

No obscuro desta idade média em que vivemos, a ignorância costuma ser a arma que mais mata. Um dia virá o século XXI.

FUGA DA REALIDADE.

Mesmo os mais equilibrados, necessitam de uns momentos de fuga da realidade, principalmente numa situação de quarentena.

TÁ FALTANDO O CHEIRINHO.

O distanciamento social nos priva da presença dos amigos, mas também do calor de um abraço.

SERTÃO ADENTRO.

Visitar os lugares desse Brasil plural, nos ajuda a entender melhor nossa ‘aldeia’ local

“PURA FIDE”.

Com a pandemia passamos a olhar o outro com olhos desconfiados. Como será depois que ela passar?

TRENZINHO INQUIETO.

Nosso pensamento vai ao vento, perguntando se em outros lugares nossos males poderiam não existir. Ou poderiam não existir aqui mesmo?

UM TAL DE NORMAL.

Se já é difícil algo “normal”, numa situação de crise, piorou. O que sobra, então?

O LEÃO VAI PEGAR VOCÊ.

Quando a tragédia está se aproximando, podemos negá-la, minimizá-la, mas é sempre prudente estar prontos para ela.

O TESTAMENTO DO ANDROIDE.

Velório é um ambiente muito propício para testarmos nossas habilidades sociais, mesmo se nem humano formos.

REMÉDIO PARA A CRISE.

Se ainda não há remédio para o corona vírus, para a crise ocasionada, já existe sim.

O ETERNO AMOR DE MÃE.

Por quanto tempo uma mãe pode amar um filho? A vida toda, ou mais que isso?

QUARENTENA.

O coronavírus nos obriga a ficar em casa, mas também nos possibilita vivenciar, de uma ou outra forma, uma imersão na família.

DUAS TATURANAS.

Num mundo sem espaço para o sofrimento e na exigência de uma felicidade constante, vamos tentando driblar a morte.

FURNA DOS OSSOS.

Você encontra uma boa história na Furna dos Ossos e um caminho melhor ainda.

PURO AZAR.

É muito comum amigos estarem em dificuldades. Também é comum nos afastarmos deles. Isso tem motivo?

A PERNAMBUCANA QUE MANDOU O CHICO LER.

Saber que os livros de Paulo Freire foram parar no Vaticano, renova esperanças.

CACTUS NO TELHADO

Nem sempre os humanos precisamos ser o centro ou o fim de tudo o que existe na natureza .

O VELÓRIO DO DITIAN.

Vivenciar o adeus aos amigos em um velório, pode nos levar a perguntar que tipo de adeus estamos dando. SÉRIE FINITUDE HUMANA 4 de 4.

SÓ UMA CASCA.

A morte nos espreita sempre. Recusamos a dar-nos conta disso, fugindo até mesmo da morte dos outros. SÉRIE FINITUDE HUMANA 3 de 4.

A FOICE AFIADA

Queremos dar sentido à morte, definir a idade justa para se morrer, mas a velha senhora não conversa, passa a foice. SÉRIE FINITUDE HUMANA 1 de 4.