INDEPENDÊNCIA OU MORTE! OU AMBAS.

Uma Pátria necessita de cidadãos. E cidadãos escolhem as melhores lideranças. Não a menos pior.

UMA MARIA REZADEIRA.

Nesses “brasil” todos, sempre se pode encontrar alguém que parece fora do lugar, mas que está é bem nos seu lugar mesmo. É o caso da Maria, pintora e rezadeira.

DESFAZENDO O COTIDIANO.

Nessa atribulação por estar sempre fazendo algo, precisamos nos tornar profissionais do desfazer.

A ALQUIMIA DA COZINHA

O humano é um ser capaz de transformar a sua realidade e a realidade da natureza, conforme suas convicções e visões de mundo.

SOM AMBIENTE.

Podemos fechar os olhos, tapar as narinas, mas não somos donos do que ouvimos; queiramos ou não.

UM CERTO CAPITÃO.

A relação doméstica e social, com seus desajustes, sugere a violência contra si próprio e contra outros como forma de harmonizar os conflitos, sem contudo chegar a qualquer solução.

SOZINHO COM O CORPO, SÓ.

Descobri que não estamos assim tão juntos. Tão carne e ossos. Tão unha e dedo. Há algo irreconciliável entre mim e meu corpo.

SEGURANÇA ORGANIZADA.

Por vezes a bandidagem aproveita-se da ausência do Estado; ou junta-se a ele contra o cidadão.

PANDEMIA E PANDEMÔNIO.

Talvez todos já estejamos mortos. Só falta criar as condições para permitir o enterro.

ASSUNTO DA HORA.

Os que buscam a felicidade em futilidades, não chegarão a encontrar felicidade em coisas consistentes.

AS CHINELAS DO CELSO

Apesar de saber que a vida está indo, precisamos manter um gancho com nossa vidinha, mesmo que seja só a imagem de um chinelo sob o leito moribundo.

ÁLBUM DE CASAMENTO.

Na hora de casar deviam perguntar se você promete conversar com aquela pessoa até o fim da sua vida.

O ÚLTIMO ANIVERSÁRIO.

Não quero dar-me por morto; ainda há um tantinho de resfolegar que me cabe.